quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sabes uma coisa?

Sei muitas e poucas. Se calhar não sei essa coisa, mas sei coisas. Mas diz-me que coisa é essa, que me perguntas se sei.
Dizes que te arrependes de perguntar, porque sabes que eu sei. Mas sei o quê? Não me dizes! Pensas que sei, mas eu penso que não, penso que não tens a certeza do que eu penso. Confuso? Eu própria me confundo nos meus pensamentos.
Exprimir aquilo que sentimos custa, e tu exprimes mas de uma maneira difícil de compreender. Mas eu já percebi. Já sei qual era a coisa que disseste que eu sabia. E sei. Penso no que já se passou e já sei.
É-te indiferente que retribua o que me dizes, porque sabes que não é verdade. Sabes que eu não sinto o mesmo. Sentes-te inferiorizado e por muito que tentes, não te sentes preenchido. E sabes porquê? Porque eu não te posso dar aquilo que tu estás disposto a dar-me.
Fico contente por ficarmos como estamos. E tu? Não dizes nada. Sorris com toda a cara. Eu sei, no entanto, que por dentro estás magoado. Por isso dizes na brincadeira que te ofendes com as minhas piadas e as minhas graças e que eu não gosto de ti. Acredito que a brincar se diz as verdades.
Tenho a sensação que te menosprezas, que achas que podias ser melhor, que estás preso no mesmo, que não vais evoluir, ser melhor. Se não gostas de ti próprio como podes gostar de alguém?
Se calhar sei...diz lá.

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